por Jardel José Busarello
A própolis brasileira se destaca mundialmente pela sua
elevada atividade biológica terapêutica e preventiva, e o mercado vem
demonstrando crescimento constante
A produção de própolis é uma alternativa viável para os
apicultores como subproduto das colmeias. Sua utilização na colmeia está
relacionada à proteção, visto que as abelhas a utilizam como higienizador sobre
as paredes internas do ninho, além de isolar animais invasores mortos, as quais
têm dificuldade em retirar da colmeia. Outra função é a regulação térmica do
interior da colmeia, realizada pela redução, e por muitas vezes, vedação por
completo de aberturas da colmeia (NICODEMO et al., 2012).
O Brasil, que além de possuir uma flora apícola abundante e
muito diversificada, agora também caminha para a obtenção de subprodutos
apícolas e sua inserção no exigente mercado consumidor nacional e
internacional, como própolis e pólen.
A utilização da própolis está ligada principalmente a suas
propriedades terapêuticas em humanos e animais, vinculadas às propriedades
farmacológicas, sendo estudada e comprovada por diversas instituições de
pesquisa ao redor do mundo (PORTILHO et
al., 2013).
O principal importador de própolis do Brasil é o Japão que
chega a pagar US$ 150 por um frasco de extrato alcoólico contendo 30g de
própolis. Diante do consumo crescente, aliada à alta qualidade da própolis
brasileira, sua produção deve ser encarada como importante possibilidade de
alternativa de renda para o apicultor.
Esse relatório apresenta ao empresário da cadeia apícola as
técnicas de produção, classificação, coleta e uma análise desse mercado em
âmbito internacional e nacional, com foco na comercialização de própolis.
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