Ação pioneira será aplicada em 11 municípios produtores de
mel do Rio Grande do Norte. A alimentação alternativa, à base de açúcar, água e
vitaminas, será aplicada ao apiários
A apicultura, um dos setores mais prejudicados com a
estiagem que atinge o Rio Grande do Norte, amarga perdas de produção, que devem
chegar a 90% neste ano.
Na tentativa de reverter o quadro e evitar que estragos
maiores ampliem os prejuízos no próximo ano, o Sebrae no Rio Grande do Norte
desenvolverá uma ação pioneira junto aos apicultores de todas as regiões
produtoras.
Eles serão capacitados para a produção de alimentação
artificial para abelhas. O trabalho tem início nesta próxima semana.
Onze municípios, inseridos nas regiões Oeste, Alto Oeste e
Mato Grande serão beneficiados com a medida, que deve ser concluída até a
primeira quinzena de outubro. A capacitação começa no dia 21, em Apodi. Na
sequência, os trabalhos seguem para Portalegre, Almino Afonso, Caraúbas, Alto
do Rodrigues, Serra do Mel, Cerro-Corá, Bom Jesus, Pedra Preta, São Rafael e
Mossoró.
O trabalho consiste em alimentar as abelhas com uma mistura
produzida à base de açúcar, água e vitaminas. A ideia é fornecer alimentação
para que as colmeias existentes permaneçam nos apiários até que tenha início o
período chuvoso.
“Esse trabalho é mais uma ação, mais uma tentativa para
evitar prejuízos ainda maiores à apicultura potiguar. A capacitação é uma
medida de emergência e será realizada junto aos produtores de todas as
regiões”, detalha o gestor de Apicultura do Sebrae no Rio Grande do Norte, Lecy
Gadelha.
O curso de alimentação artificial para abelhas será
ministrado pelo engenheiro agrônomo e mestre em produção animal, Armando
Ferreira da Silva. No ano passado, o Rio Grande do Norte produziu 1,5 milhão de
toneladas de mel. Para este ano, a estimativa é de que a produção não
ultrapasse as 130 mil toneladas.
Sandra Monteiro
Me admira no Brasil ainda acontecerem coisas primárias com os produtores rurais de todos os tipos.Não os culpo, pela falta de acesso a informação de uma cultura de anos de privação, em virtude de nosso histórico agrícola.Mas culpo os órgãos governamentais, até mesmo como estes que agora aparecem para interferir de alguma forma junto ao produtor.
ResponderExcluirPergunto aonde estavam os funcionários do governos federal, municipal, estadual ou outros órgãos de pesquisa e extensão, como daqueles dos quais já fui membro; enquanto os pequenos produtores rurais do país(e pequeno produtor rural,deveria ser redundância) estavam implantado com seus escassos recursos alguma cultura em suas propriedades ou de terceiros.
Presidente Dilma, quando teremos um MINISTÉRIO DA AGRICULTURA eficiente, que trabalhe dentro de nossa realidade, já tivemos Ministros excelentes, e que vendo como as coisas são feitas em nosso país ,pediram pra sair.
Meu sentimento é de ÓDIO e INDIGNAÇÃO cada vez que vejo, produtores deixando seus produtos apodrecerem nos pés, por falta de preço, ou em casos como o da apicultura e pecuária VEM PASSANDO NO NORDESTE do país.