terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ressocializar é possível e Mato Grosso já colhe os primeiros exemplos


20/09/2013 - 14h54          
Da Redação

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Fundação Nova Chance (Funac), promove nesta sexta-feira (20.09) a 1ª Expochance – Vida Nova, uma exposição das atividades produtivas realizadas por ex-reeducandos que encontraram oportunidades no mercado e trabalho a partir das capacitações ofertadas no Sistema Penitenciário de Mato Grosso.
Apiário no Romão Gomes/SP


A exposição será aberta pelo secretário Luiz Antônio Pôssas de Carvalho às 14 horas na Unidade Produtiva “Fábrica Esperança”, localizada na avenida Dante de Oliveira (av. dos Trabalhadores), S/Nº, bairro Planalto, na antiga Marcenaria da Seduc, próximo ao Complexo Pomeri. O evento se estende até às 17 horas desta sexta-feira. Os visitantes poderão conferir a atuação dos egressos do Sistema Penitenciário em diversas atividades, as quais estão gerando trabalho e renda aos mesmos e também as suas famílias.

Entre os destaques do evento estão a “Praça de Alimentação” – um micro empreendimento com variado cardápio de lanches. Outro estande será de confecções em geral, com peças de enxoval, peças íntimas e vestuário. O artesanato também estará em evidência, além de trabalhos em serralheria e marcenaria, onde as caixas para apiário vem alcançando grande procura comercial.

O trabalho de recuperação de mobiliário escolar, móveis diversos, produtos de crina animal e vassouras confeccionadas com garrafas pet também estarão expostos, assim como os painéis das atividades educacionais desenvolvida nos presídios pela Escola Estadual Nova Chance, da Seduc.


Na exposição um ex-reeducando fará apresentação de adestramento de equinos, atividade que desenvolve com maestria e garante seu sustento fora das grades e das atividades ilícitas. Pequenas oficinas de marcenaria, serralheria, artesanato, eletroeletrônica estarão abertas aos interessados. O proprietário da empresa Andraski Pré Mldados, Júlio Andraski, estará no local e dará um depoimento sobre a experiência empresarial no processo de ressocialização com os reeducandos da Cadeia Pública de Sorriso, onde funciona uma importante unidade produtiva do Sistema Penitenciário.

Um comentário:

  1. Se cada presidiário no Brasil, cumprisse sua pena com trabalhos para ele,para a família e a sociedade, poderíamos até não ressocializar todos eles mas que teríamos muitas vantagens sociais e econômicas, com certeza. Porém como eu sempre digo, se não houver gastos, muita gente deixa de ganhar, srsrs, para um bom entendedor meia palavra basta!!

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