Fibria revitaliza programa de apicultura
A empresa apresentou novo programa que incentiva a produção de mel em suas áreas de plantio e visa fortalecer a atividade
Por: Rogéria Gomes e Raquel Medeiros/PORTALN3
A Fibria criou um novo programa para estimular a produção de mel nas áreas de plantio da empresa e contribuir para a geração de renda dos apicultores. Denominado Colmeias, o projeto é uma adaptação do programa Apicultura Solidária. O diferencial, em relação ao modelo anterior, é o repasse da contrapartida de mel dos apicultores às associações que os representam. As respectivas entidades utilizarão a verba para investimentos em capacitação profissional e em infraestrutura.
O Colmeias foi apresentado para representantes da Federação Capixaba das Associações de Apicultores e mais sete associações, além de representantes do Sebrae, que discutiram novas diretrizes para a adesão ao programa. Além de ceder suas áreas para a instalação de apiários, a Fibria realiza treinamentos com os profissionais e incentiva a participação destes em eventos do setor.
Atualmente, mais de 16,5 mil hectares de áreas da Fibria já estão disponíveis para a apicultura no Espírito Santo. No dia 23 de novembro a empresa recebeu a primeira associação para planejamento e agendamento da colocação das caixas nas áreas de plantio.
De acordo com o coordenador de Sustentabilidade da Fibria, Giordano Automare, a proposta é consolidar, junto aos parceiros, um grande programa coorporativo de apicultura. “O projeto foi reestruturado tendo em vista o potencial apresentado pelos produtores. Todas as unidades da Fibria contam com o programa e, diante de tantos resultados positivos, a empresa estudou uma forma de potencializar a troca de conhecimento entre os participantes, gerando canais de comercialização e fortalecimento dos produtores e das associações”, explicou.
Qualidade internacional
Reconhecido nacionalmente como o melhor do Brasil, o mel extraído das colmeias instaladas dentro ou ao redor das plantações de eucalipto da Fibria, em Aracruz (ES), possui reconhecimento internacional com a exportação para os mercados europeu e americano. Em maio deste ano, 20 toneladas do produto foram embaladas e transportadas para São Paulo, de onde seguiram para o exterior por meio da empresa Apidouro, líder brasileira em exportação de mel no país.
Produção de mel cresce em Pernambuco
A produção de mel está crescendo em Pernambuco. A região do sertão do Araripe é a que mais se destaca. Por lá, os agricultores trabalham em busca do selo de certificação que permite vender o produto para fora do estado.
http://g1.globo.com/videos/economia/globo-rural/t/edicoes/v/producao-de-mel-cresce-em-pernambuco/1716561/
Benefícios da tecnologia para a apicultura
Inovações tecnológicas apoiam o desenvolvimento da atividade e a expansão do mercado apicultor brasileiro
Acredita-se que a tecnologia investida na apicultura trouxe grande melhoria na produção e na comercialização do mel. Os apicultores passaram a contar com mais recursos, como a disponibilização de cursos de orientação, de equipamentos mais adequados e de vestuário próprio.
A tecnologia trouxe qualidade para a produção e comercialização do mel. Os apicultores passaram a contar com mais recursos, como cursos de orientação, equipamentos mais adequados e vestuário próprio, entre outras coisas. Isso faz diferença na fabricação do produto.
Apoiado por essas melhorias, em 50 anos de abelhas africanizadas, o Brasil passou da 27ª para a 5ª posição noranking mundial de exportação de mel. Estima-se que 350 mil pessoas participem da cadeia produtiva.
Modernização aumentou a exportação do mel brasileiro
Diversos países perceberam os avanços no processo de fabricação e começaram a importar o produto do Brasil. Nesta década, o país passou a ocupar lugar de destaque mundial na exportação de mel, inclusive com a participação de apicultores do semi-árido do Nordeste.
Esses apicultores ajudaram a transformar o país em exportador do produto, passando de 269 toneladas, em 2000, para 21 mil toneladas, em 2004, com aumento de 7.800%. Em 2005, houve uma queda que prenunciou a crise provocada pelo embargo da União Europeia ao mel brasileiro, impondo a necessidade de buscar alternativas de mercado.
Nesse mesmo ano, a exportação do mel brasileiro atingiu 14,4 mil toneladas, gerando receita de US$ 18,9 milhões. Cerca de 80% das exportações se destinaram à União Europeia (11,1 mil toneladas e US$ 14,4 milhões), e a Alemanha foi o maior importador (6,2 mil toneladas e US$ 8,1 milhões).
http://www.sebrae.com.br/setor/apicultura/sobre-apicultura/inovacao-e-tecnologia/tecnologia/integra_bia/ident_unico/144
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